Eu estava lendo meu blog antigo ontem. É incrível como a gente muda e como os problemas que tínhamos há anos atrás já parecem estúpidos e fáceis de resolver agora. E como os encantos aconteciam por coisas bobas e completamente comuns nos dias atuais.
Mas eu me lembrei de uma boa história de amores de verão, e quem é que nunca teve um? Acho que vou contá-la aqui, de modo menos infantil do que no outro blog, mas essencialmente a mesma coisa.
"Eu estava de férias e meus pais decidiram ir para o sítio da minha tia, passar dez dias no final do mundo, sem tecnologia, sem celular, sem computador, sem telefone. Eu tinha até gostado de idéia, mesmo achando que seriam 10 dias de puro ócio.
E foram mesmo, pelo menos os 8 primeiros foram.
Eis que a vizinha de sítio era uma menina de 16 anos (eu tinha 14 na época, quase 15), e o namorado dela tinha ido para lá para passar as férias. Meu irmão, que é super amigo do irmão dessa menina tinha me dito que ela me chamou para ir até lá, mas como eu achei que só estavam ela e o namorado, não fui para não atrapalhar.
Um belo dia, estava eu deitada na rede, escrevendo e ouvindo meu discman (é, eu tinha discman na época, nada de mp3), e o namorado dela passou de carro, mas com outro menino junto, o tal do Felipe. Eles passaram e gritaram meu nome, mas eu obviamente não ouvi. Combine caderno, caneta e música e pode contar com o fato de eu não te ouvir. Tudo bem, eles passaram e meu pai começou a tirar sarro da minha cara, porque claro, além de criar e educar os filhos, é uma obrigação tirar sarro da cara deles por qualquer coisa (fique claro que eu adoro isso x)).
No dia seguinte (último dia de permanência no sítio, eu ia embora no outro dia de manhã bem cedo), eu fui chamar a Joice (vizinha) para nadar e acabei dando de cara com o Felipe e o Lúcio (namorado dela), e o meu primeiro pensamento: "Meu Deus, que menino lindo!". Tudo bem gente, dá um desconto, eu tinha 14 anos.
Ficamos a tarde toda conversando, choveu, e obviamente tínhamos que ter a péssima idéia de ir andar depois da chuva e de entrar na casa da menina pelo lado de trás (o caminho é todo de barro e é uma subida), e novamente, é óbvio que eu escorreguei e esse menino me segurou e me ajudou a subir.
E ficamos assim a tarde toda, conversa vai, conversa vem, até que ele deitou no meu colo e eu comecei a fazer cafuné e continuamos conversando. Acabei ficando lá até anoitecer e jantando lá. Depois do jantar voltamos lá pra fora para olhar as estrelas e conversar e de repente o Lúcio teve a brilhante idéia de ensinar a Joice a dançar forró, e o Felipe acabou me puxando para dançar também, e nessa hora já estava aquele clima sabe? Aliás, sempre esteve, desde que eu cheguei lá. A gente ficou dançando e claro que a dança acabou em beijo, e posso te dizer que foi o melhor deles até aquele dia (depois veio o Murilo e com ele, ninguém é comparável).
Acabei ficando com ele até mais de meia noite, e infelizmente chegou a hora de ir embora. Eles foram me levar até o sítio da minha tia e antes de ir embora eu dei um último beijo de despedida e saí andando (flutuando para ser mais exata), e de repente ele me puxou e me beijou, daqueles de perder o fôlego, se despediu e me pediu para voltar no carnaval (é claro que não deu para eu ir, senão não seria só um amor de verão, seria um amor um pouco maior que isso xD). E a história acabou comigo entrando em casa com uma cara extremamente boba e feliz, e sonhando com isso durante algumas noites.
Foi um daqueles dias dignos de trilha sonora e efeitos especiais."
Desculpa pela história mal contada, escrevi tudo agora, e nem li para corrigir erros de concordância e gramática, então, se eles existirem me desculpem.
Outro dia eu conto do começo do namoro com o Murilo, que é mais emocionante e intenso que essa história, afinal de contas, é com ele que eu estou há 2 anos e 7 meses e é com ele que pretendo continuar por quanto tempo durar.
O Felipe foi um amor de verão, o Murilo é para a vida inteira.
//i'll be the wings that keep your heart in the clouds - Mayday Parade
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4 comentários:
relembrar essas coisas é bom demais né? e o começo do namoro com o vagal eu não sei até hoje, acredita? depois eu quero saber sim! conta, conta! (:
ah. e eu nunca tive um amor de verão, sabia? sei lá. eu acho que eu sou estranho! cada vez mais acho isso. eu levo essas coisas muito a sério pra ser só um 'amor de verão'. tá. eu sou estranho! mas eu não ligo! hehe
te amo muito, viu? mas muito mesmo!
nem cabe aqui o tanto que eu te amo! saudade Nih! 'vem ni mim férias!'
;*
Amores de verão são sempre dignos de história. Por durar menos, vc é obrigado a fazer tudo andar mais rápido e isso acaba parecendo história de cinema! ahauahauah
Mas quero saber mesmo como vc conheceu seu namorado :D
Amores pra vida inteira sãod esde o começo especiais né!
Um dia quem sabe conto a minha história com o Mi tb :)
Mana, nao abandonei aqui não...é q nao estava entrando seu blog aqui! alias, blog, nem quase nada...até gmail só entrava no modo de html basico (relaxa, era pau no meu firefox, jah consertei isso ontem à noite)
te amoooooooo =*
É por essas e outras que eu evito ler meu antigo blog...
rsrsrs
bjs
Wallace
criticaconstrutiva.wordpress.com
Quero mais posts!!
AMO³³
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