Último fôlego antes da corrida

Não tenho nada de muito interessante para contar, nada que não se pode imaginar de uma vida de garota de 18 anos, vestibulanda e estagiária.
Trabalhando quase nada. Idle time total no serviço, salvo algumas exceções, de meia hora no máximo. Estudando menos ainda, eu sei que deveria estar, mas essa semana não estava em condições de. Semana que vem começa o cursinho e daí não tem mais escapatória, ou vai para lá, estuda e aproveita, ou trabalha feito condenada para pagar a mensalidade de boba. Acho que a primeira opção me cai melhor.
Fim de semana foi até que divertido. Sábado foi o melhor.
Ir para um estúdio e "ensaiar" com os amigos. Os melhores.
E adivinhem só? Finalmente eu fui cantar em estúdio e consegui ouvir a minha voz. E para quem não entende, sim, eu canto extremamente baixo, acho que porque eu nunca fiz aula nenhuma e não sei soltar a voz direito, mas isso está melhorando.
Enfim, o ensaio foi mega divertido, e a surpresa que eu ganhei depois perfeita. Porta-retrato com a nossa foto (eu, Joey e Rick) e chocolate de gramado. Por quê? Acho que porque eles quiseram me dar alguma coisa, até agora não entendi qual foi a ocasião. O Patrick que foi junto e com quem eu quase não converso até achou que era meu aniversário, mas não, não era. Ah é, e ele disse que eu tenho abraço de mãe.

No domingo teve churrasco, aniversário da Ana Maria, mas não aconteceu nada de muito interessante, então nem tenho o que comentar do evento.

Essa sexta tem mais um churrasco da minha sala do Cotuca. E no sábado ir para Ilha Bela buscar minha mãe e meu irmão. Bate e volta, vai no sábado de manhã e volta domingo de manhã. Mas já dá para relaxar um pouco, porque logo na segunda-feira começa o cursinho e aí, adeus descanso. Estudar e trabalhar o máximo que eu conseguir, e pior, tentar manter o ritmo de exercício físico que eu estou fazendo para engordar um pouco. Desejem-me sorte.

//Little - Something Corporate

Nothing's gonna stop us now

É, eu decidi finalmente tomar vergonha na cara e contar como foi que o meu namoro começou, mas se vocês querem realmente saber, preparem-se para uma história bem comprida e cheia de desencontros, bem aquelas coisas de filme adolescente sabe?

Tudo começou em 2005.
Primeiro dia de aula no Colégio Técnico de Campinas, vulgo COTUCA. Obviamente todos chegaram com algum tempo de antecedência. Escola nova, gente nova, aquela sensação de estar totalmente perdido e tudo mais. Eis que duas horas depois da hora que era para chegar no colégio para a apresentação, aparece um japonês, com o cabelo todo bagunçado e cara de folgado na porta e diz: "Desculpa, cheguei atrasado". Não bastasse isso, como não achou lugar para sentar, puxou uma cadeira e sentou no MEIO do corredor da sala. Meu primeiro pensamento foi: "Meu Deus, esse menino deve ser muito folgado, com certeza eu vou acabar brigando com ele." Ah sim, era o Murilo.
Apesar das terríveis primeiras impressões, nós acabamos ficando muito amigos, muito rápido. No primeiro dia de aula já almoçamos juntos e acabei descobrindo que era só impressão mesmo.
Os detalhes de todo o tempo em que éramos amigos não interessa, só interessa que éramos MUITO amigos, e graças a uma professora de português, irmãos também. E interessa que nessa época, eu namorava com outra pessoa (essa história é bom ignorar)
Enfim, voltando ao foco. Depois de um tempo, nós acabamos nos afastando e eu lerda que só, nem liguei os pontos, só achei que era aquela velha história de sempre, fica grudado, se afasta, volta e bla bla bla. E como dois meses depois tudo voltou ao normal, eu realmente nem me preocupei.
A amizade voltou, tudo estava às mil maravilhas, até que chegaram as férias e ele foi viajar para Colinas do Sul (completamente incomunicável). Eu já sabia que sentiria saudades, mas acabei sentindo mais do que devia, e quando ele me ligou na volta da viagem só para saber se estava tudo bem meu coração foi quase no teto do meu quarto. É, pensei comigo mesma, acho que me apaixonei por ele.
Só que claro que as coisas não poderiam ser tão fáceis assim. Na época, eu acabei descobrindo que ele gostava de outra pessoa e acabei ficando na minha para não atrapalhar, mas acabou que um texto que eu escrevi (e que ele não deveria ter lido a princípio) acabou me entregando e foi aí que a confusão aconteceu.
Ele descobriu que eu gostava dele, a menina (que era minha amiga) descobriu que eu gostava dele, ela fez algumas coisas que não convém entrar em detalhes e eles acabaram não ficando juntos.
Mas sabe o que é mais engraçado? Lembra lá no começo do post, que eu namorava, e que ele se afastou de mim por algum motivo x? Eis o motivo x.
Era ele que estava começando a gostar de mim e achou melhor se afastar para não estragar a amizade, mesmo porque eu já namorava.
Bom, depois de toda a confusão, eu obviamente fiquei do lado dele, ajudando no que podia, porque acima de tudo ele era meu amigo. E acabou que no fim de 1 ou 2 meses, num dia de gincana no cotuca (dia 13 de outubro de 2005) ele foi me levar no ponto de ônibus e me beijou na esquina do colégio, a minha tão querida esquina, de tantas outros bons momentos que eu comento outro dia, e eu juro para vocês que o mundo parecia ter congelado ao meu redor, tudo que eu via era ele, e não conseguia parar de sorrir um segundo sequer.
Bom, voltando. Acabei enrolando e me atrasando para o show dos meus amigos.
No dia seguinte eu acordei com aquela sensação de: "será que foi verdade, eu estava sonhando? Será que foi só aquilo e acabou?". Cheguei no colégio e descobri que não, não era só aquilo, era muito mais, era o amor da minha vida e podem dizer que é besteira de adolescente, eu não ligo. Para mim é e é só isso que importa.



Desculpa pelo post grande e muito provavelmente mal escrito. Eu não tenho paciência de reler os posts do blog e este deve estar repleto de erros.
Para quem queria saber, aí está. Minha própria história de amor. E para mim, sem dúvidas, a melhor de todas.
Ah claro, o texto que me entregou e causou tudo isso (e que acabou virando música):

Preciso de você do meu lado
Do seu colo, seu abraço
Sua voz suave me dizendo
Que ficará tudo bem

Me apoiando, enxugando meus olhos
E me dizendo o que faço
Estou perdida, acho que amo você
Mas não tenho certeza

Por favor venha aqui e me abrace
Diga em meus ouvidos que está tudo bem
Me envolva em seus braços
E espante meus medos e angústias

Me deixe deitar em seu colo
Me acaricie, me faça sonhar
Enxugando meu rosto
Me fazendo sorrir

//Only One - Yellowcard

Sentimentos

Sabe que eu cheguei à conclusão de que apesar de alguns sentimentos serem tão ruins, eles nos proporcionam outros insubstituíveis depois.
Saudade por exemplo. Eu sei o quão ruim é sentir saudade de alguém, principalmente porque um número considerável dos meus amigos mora muito longe, ou simplesmente os horários para encontrar os de perto não batem. Mas tem alguma coisa melhor do que matar ela depois? Ganhar aquele abraço apertado e ficar conversando durante horas sobre tudo e nada?
Discussões, dependendo do caso se encaixam na categoria. Eu sei também o quão ruim é discutir com alguém que se ama. Mas o abraço de reconciliação é impagável. Aquele sorriso de: "tudo bem, acabou, estamos bem de novo" e novamente as horas conversando sobre tudo ou nada.
Obviamente, eles só se encaixam quando podem ser substituídos depois. Saudades de algo que você nunca mais vai ter e discussões finais são as piores coisas do mundo.
É, esse post não tem sentido nenhum. Só descobri ontem o quão bom é me reconciliar com quem eu amo. E há alguns dias atrás o quão bom é matar a saudade.
E amanhã vamos lá matar as saudades de mais alguns queridos.

//The Notion - FM Static

Postando com pressa.

Aproveitar o Idle Time no trabalho para tirar as teias de aranha do blog.

Esse fim de semana teve churrasco na casa do meu namorado (Murilo), e churrasco na casa dele é sinônimo de gente bêbada, porque como ele mora em chácara e dá para dormir por lá mesmo o pessoal extrapola um pouco, mas dessa vez eles extrapolaram até o nível de ficarem retardados só. Só um passou mal, mas foi embora depois de um tempo.
Aliás, foi o único bêbado que já me agradeceu por ter cuidado dele, mas tudo bem.
Foi bom rir do Pedro falando em inglês com sotaque indiano bêbado, e do Matelli gargalhando. Conversar com o Pedro e desabafar um pouco (essa hora ele já tava sóbrio). E dormir abraçada com o Murilo
Mas melhor ainda foi domingo, conversar e falar besteira a tarde toda. Cantar com o Peru e descobrir que eu QUASE consigo cantar Hallelujah do Paramore (quase nada, falta muito ainda para eu conseguir cantar, mas tá muito melhor do que eu esperava), voltar a ter vontade de fazer aulas de canto e tudo mais.
A parte ruim foi quando me deu uma crise de inconformidade (isso está certo? o.O) em relação a como as coisas mudaram para o lado ruim, mas continuam exatamente iguais. Como os pensamentos ainda são lidos nos olhos e como faz falta tudo aquilo, para ambas as partes, e mesmo assim não volta ao normal. Tá, vou mudar de assunto.
Enfim, foi um fim de semana com risos, lágrimas (projetos de), pensamentos se confundindo e desconfundindo 10 minutos depois. Foi um fim de semana marcante de certa forma. A minha vontade de fazer as coisas certas aumentou 200%, e acho que isso foi bom.

Mudando para a semana em si. Correria seria a palavra para resumí-la, mas correria muito bem recompensada. 20 páginas para entregar na quarta-feira, que era feriado, e como ninguém queria vir trabalhar eu me disponibilizei para fazer o suporte de quarta. Só não contava com o fato de ficar trabalhando até mais tarde na terça também, mas graças a isso eu demonstrei interesse pelo trabalho e de quebra ganhei uma folga na sexta-feira (amanhã). Muito bom.
Mas a melhor parte mesmo foi ver o Joey ontem. Conversar e rir com ele, ganhar aquele abraço hiper apertado que tanto me fez falta nesses últimos meses. É, incrível como algumas horas fazem você ganhar o dia.

O último fato a declarar é que estou indo logo depois do trabalho assistir Wall-E, da Pixar. Muitos me falaram bem do robôzinho e eu sempre amei animações, pois vou conferir. Só estou torcendo para a sala não estar cheia de crianças barulhentas.

PS: Post completamente inútil e sem nexo, mas escrever me faz falta as vezes.

//Teardrops - Ana Free