Decisão tomada


Ela permanecia de olhos fechados, pensava na difícil decisão que precisava tomar sem conseguir optar por nenhuma das opções. De repente uma repentina vontade de abrir os olhos e ver aquela encruzilhada ali na sua frente novamente encheu todo o seu corpo, e mesmo achando uma idéia absurda, completamente sem propósito, ela o fez e eis que a decisão já havia sido tomada.
A tal encruzilhada havia desaparecido completamente, os dois caminhos haviam se fundido em um e naquele instante ela se viu sem outra opção a não ser a que tinham pré-determinado para ela. Achou injusto, se sentiu sem poder sob a sua própria vida, se sentiu manipulada, mas agora já não havia mais outro caminho a seguir.
Foi por ele que continuou a caminhar, sem idéia de onde a levaria e inconformada com o fato de que, se houvessem pedras ou buracos nele, ela teria sido obrigada a ultrapassá-los, mas continuou e continuou.
Não adiantava se lamentar, não adiantava chorar ou desejar que fosse de outra forma. Agora teria que ser por ali e por ali seria. Ao menos ela sabia que algumas pessoas sempre estariam ali, caminhando ao seu lado.