Mais impressionante ainda era que as músicas, mesmo sendo escolhidas aleatoriamente sempre se encaixavam com o que sentia no momento. E ele não cansava de se surpreender com a astúcia do seu querido iPod.
Todos que o viam na rua pensavam que era maluco, ou no mínimo, estranho. Ele cantava e dançava ao som de suas músicas preferidas, sem nem perceber que o estavam observando. Só conseguia perceber a música, que entrava pelos seus ouvidos e o completava, preenchendo todos os vazios de seu corpo. Era daquilo que ele precisava. Mais uma vez a música o completava, só ela era capaz de fazê-lo completamente.
